O espetáculo apresentado pelo artista Daniel Ernesto Poittevin Pijuan, conta a história de um homem solitário que espia o mundo debruçando-se no parapeito de uma janela para dentro de si. O caos que prolifera das megalópoles espalha as cores, os sons e as texturas do metal no imaginário tempestuoso de nosso personagem humano. A tecnologia faz nascer frutos de alicate, colheres e correntes.
A árvore antes viva, alimenta o ar com ferrugem. Apenas em caixas de madeira escondidas no meio de pichações e camadas de jornal, sobram sentimentos humanos. O homem vê metal, mas ainda sente a madeira. O espetáculo cria metáforas poderosas a partir de habilidades circenses, danças e cenas teatrais que versam sobre um homem que explora a si mesmo para questionar o mundo fora.
Antônio Filho / Supcom PMCG
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Conta pra gente o que achou ;)